Alimentação saudável: Por onde começar?
Ter uma alimentação saudável é quando oferecemos ao nosso corpo os nutrientes necessários para manter o organismo funcionando em seu melhor potencial. Isso significa: Mais disposição - Mais vigor - Mais foco - Menos doenças – Mais qualidade de vida.
Cenário da alimentação no Brasil
A alimentação saudável traz muitos benefícios para a saúde, mas o cenário da população está longe do ideal. No Brasil, o número de sobrepeso e obesidade aumentou em todas as idades. A vida corrida e a grande oferta de alimentos industrializados, tornou frequente a escolha por alimentos calóricos e com baixo teor de nutrientes.1
Pesquisas recentes mostraram que os brasileiros consomem grandes quantidades de bebidas açucaradas, sucos artificiais e refrigerantes.2
Outra pesquisa constatou que 80% dos brasileiros não ingerem hortaliças e frutas e nas quantidades adequadas.3,4
Consequências da má alimentação
O excesso de peso atinge um em cada dois adultos, aumentando muito o risco de doenças crônicas, como a diabetes e as doenças cardiovasculares, sendo a principal causa de morte entre os adultos.4,5
Além disso, as deficiências nutricionais podem levar à diminuição de energia, disposição e foco, fazendo com que o sistema imunológico fique mais enfraquecido, deixando o organismo suscetível a vírus e infecções.6,7
Quero ter uma alimentação saudável: Por onde começar?4
- O primeiro passo é querer mudar e entender que todo processo de mudança exige esforço e tempo. Portanto, não desista no primeiro deslize.
- Considere que pequenas mudanças já podem fazer a diferença na sua saúde.
- É preciso colocar uma meta em mente: Seu corpo deverá receber todos os dias uma grande variedade de nutrientes saudáveis. Isso significa ingerir alimentos ricos em vitaminas, minerais, antioxidantes, proteínas, gorduras boas e carboidratos ricos em fibras.
- Faça escolhas saborosas: Tenha uma lista de alimentos saudáveis que você gosta. Eles podem ser combinados entre si e preparados em diversas receitas.
Fazendo escolhas saudáveis:4
- Inclua alimentos in natura ou minimamente processados na sua alimentação: variedades de grãos, tubérculos e raízes, legumes e verduras, frutas, leite, ovos, peixes e carnes, além de água;
- Diminua o consumo de óleos, sal e açúcar: O consumo excessivo de sal e de gorduras saturadas aumenta o risco de doenças do coração. Já o consumo excessivo de açúcar aumenta o risco de obesidade e de várias outras doenças crônicas. Portanto, consuma em quantidades moderadas;
- Evite alimentos ultraprocessados como: guloseimas, bebidas adoçadas com açúcar ou adoçantes artificiais, pós para refrescos, embutidos e outros produtos derivados de carne e gordura animal, produtos congelados prontos para aquecer, produtos desidratados (como misturas para bolo, sopas em pó, macarrão instantâneo e tempero pronto), salgadinhos “de pacote”, cereais matinais, barras de cereal, bebidas energéticas, entre muitos outros que possuem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e outros aditivos;
- Recorra a suplementos e complementos alimentares, quando necessário. O uso de suplementos/complementos alimentares com proteínas, vitaminas e minerais antioxidantes e fibras, é uma alternativa para ajudar a atingir a recomendação diária desses nutrientes como forma de complemento à dieta. Podem ser adicionados a receitas e diversas preparações.8
Consulte sempre um nutricionista para alinhar um plano alimentar personalizado aos seus objetivos.
Referências:
- 1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2011.
- 2. Coutinho, Janine et. Al. Malnutrition and obesity in Brazil: dealing with the problem through a unified nutritional agenda. Artigo • Cad. Saúde Pública 24 suppl 2008. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008001400018
- 3.IDEC: Alimentação dos Brasileiros -http://idec.org.br/alimentacaoempauta/a-alimentacao-dos-brasileiros
- 4. Guia Alimentar da População Brasileira. Ministério da Saúde. 2014.
- 5. World Health Organization (WHO). Noncommunicable diseases progress monitor, 2015. Geneva: WHO; 2015.
- 6. – Muller M.R., Guimarães S.S. Impacto dos transtornos do sono sobre o funcionamento diário e qualidade de vida. Estud. Psicol. (Campinas) 24 (4) Dez 2007.
- Biasebetti M.B.C., Rodrigues, Isis D., Mazur C.E. Relação do consumo de vitaminas e minerais com o sistema imunitário: uma breve revisão. Visão Acadêmica [S.l.], v. 19, n. 1, maio 2018.
- 8. Suplementos alimentares. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa.